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Natal, COP30 e construção

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A COP30, realizada este ano no coração da Amazónia, deveria ter sido um momento histórico para reafirmar o compromisso global com a sustentabilidade, mas deixou mais perguntas do que respostas. A incoerência que marcou esta cimeira lembra, aliás, outra época que agora se aproxima: o Natal. Uma celebração nascida da simplicidade absoluta, um menino numa manjedoura e uma família sem posses, transformou-se numa das épocas de maior consumismo e desperdício do ano. E o setor da construção não escapa a este paradoxo: é muitas vezes vítima da incoerência… e simultaneamente seu cúmplice.

Para receber a COP30, foi aberta em plena área protegida uma avenida com quatro faixas. A obra tornou-se o símbolo perfeito da confusão recorrente entre modernização e sustentabilidade. A correr contra o tempo, aceleraram-se intervenções e apostou-se........

© Observador