O rigor mortis da BBC

Sabiam que, em 2014, a BBC relatou as violações de Rotherham chamando aos muçulmanos paquistaneses que as perpetraram “gangues asiáticos”? Sabiam que, em 2024, a BBC revelou uma discriminação racial no preço do seguro dos carros que afinal não existia? Sabiam que, em 2008, a BBC censurou uma ligeiríssima alusão a Maomé (e à montanha) na série “Blackadder” enquanto permitia abundantes piadas alusivas ao cristianismo? Sabiam que, em 2025, a BBC transmitiu um documentário sobre Gaza em que o narrador era filho de um dirigente do Hamas? Sabiam que, de 2023 a 2025, a BBC evitou reportagens que pudessem beliscar o movimento “trans”? Sabiam que, em 2012, a BBC acusou um “lord” conservador de abusar sexualmente de crianças em “contexto de racismo” e em que o desgraçado era completamente inocente? Sabiam que, em 2014, a BBC eliminou do programa “Free Speech” (ai, a ironia pesada) a questão “Será possível ser muçulmano e gay?” Sabiam que, em 2020 e 2021, a BBC calou, distorceu, exagerou e, sim, mentiu em tudo o que pôde de modo a alimentar a cantilena oficial em volta da Covid? Sabiam que, em 2012, a BBC produziu uma história acerca do “racismo estrutural” no futebol europeu através de manipulação de dados com “racistas” interpretados por figurantes? Sabiam que, em Julho de 2024 e em........

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