As organizações tenebrosas

As ideologias socioeconômicas, assim como certas religiões, tendem a retirar a liberdade do ser humano e transformá-lo em pessoa dependente e sectária, a ponto de torná-lo um perigo para a sociedade. Por motivos “religiosos”, nos últimos dias, dois “fanáticos islâmicos” na Austrália exterminaram 15 judeus, reunidos pacificamente numa comemoração. O sectarismo entende como inimigo quem pensa diferente. 

Podemos considerar menos prejudicial à sociedade um “sectário” do que um mero delinquente? De todo modo, os componentes de fanatismo, preconceito, submissão, superstição e outras patologias se erguem contra a natureza de um ambiente equilibrado e pacífico. Impedem avanços sociais, pois a lógica deles é absolutamente parcial e dogmática. Não priorizam avanços, mas a destruição de um inimigo. 

O extremismo ideológico revela que os opostos são complementares, e, se um sumir, deixa o outro sem motivo de ser. Tendem a justificar-se como justiceiros, mas não por meio de propostas realizáveis pela adesão pacífica e pelo bem difuso.

Também, quando ocupam o poder, não conseguem construir. As forças congenitamente destrutivas acabam aniquilando-se e aniquilando o que passa por suas mãos. Verdadeiras desgraças para uma nação, para as instituições sociais, para as estatais e até para os míseros aposentados. 

Muitas seitas foram criadas para arregimentar peças humanas por motivos sociais, religiosos e políticos. Até........

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