Más influências

Maconha, cocaína, heroína, álcool, barbitúricos, morfina, anfetaminas, crack, ópio, ecstasy e até tíner para cheirar – o cardápio é variado. Mas os efeitos são parecidos: as drogas tiram momentaneamente o sujeito da dureza da vida real ou do desânimo de sua existência e levam-no aos territórios do prazer, do esplendor, do brilho. Só que é tudo ilusão e logo passa.

A expressão “viagem”, adotada nos anos 1960, quando o consumo explodiu, foi perfeita. Aos turistas eventuais as drogas causam danos menores. Porém, os que nela embarcam com frequência acrescentam um adicional perigoso à bagagem. Em busca de voos cada vez mais altos e prazerosos, muitos terminam despencando sob o peso extra da fantasia traiçoeira. E as mortes envolvendo os ganhos, a disputa ou o desespero pelo êxtase já são rotina.

Tanta porcaria para fumar, cheirar, injetar e engolir, e um novo tóxico apossou-se de mais uma parte do corpo humano – os olhos. Invadindo o........

© O Tempo