Trabalhar até de madrugada e ter sempre tudo por fazer

Esta semana não há crónica, dizia eu para mim mesmo no último sábado à noite depois de andar meia dúzia de dias a deitar-me de madrugada para conseguir ter dois livros prontos para serem apresentados no Porto e em Santarém, a planear viagens, hospedagens, almoços e encontros culturais com os amigos e conhecidos que envolvi nesta aventura, que nunca foi tão ousada para o autor destas linhas. De repente, depois de despachar um longo texto sobre a minha leitura de “Musa Praguejadora, a vida de Gregório de Matos por Ana Miranda”, usando o programa de voz da Google, disse para comigo: quem faz um cesto faz um cento. E assim comecei a passar a limpo os meus textos literários dos últimos meses, recomecei a procurar reforços para a equipa comercial do jornal, organizei o meu arquivo de textos literários para um novo livro que vive de adiamentos sucessivos, tenho quase no prelo o melhor livro de Lêdo Ivo, que........

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