Tudo aos tiros nas Polícias |
Urgências hospitalares, gratificados que tentam suprir remunerações insuficientes, parolos, tasca, cuspir no prato em que se come, bacalhau à Zé do Pipo, cada macaco no seu galho, outra vez arroz, comédia, primos ricos que só aparecem para jantar ou apoio psicológico são algumas das iguarias da ementa que fazem parte da guerra entre a Polícia Judiciária e a PSP e GNR. Confusos? Vou tentar explicar. O conflito entre a PJ e as forças de segurança – a Judiciária define-se como um ‘serviço’ de segurança – tem, nas minhas contas, mais de 30 anos, altura em que a PJ perdeu a exclusividade do combate ao tráfico de droga, embora os agora homens de Luís Neves, diretor nacional da PJ, digam que a lei não dá essas competências à PSP e à GNR. Já o Ministério Público considera o contrário, e recorre, muitas vezes, às duas forças de segurança, em matéria de droga e não só.
Os ataques entre sindicalistas, dois sindicatos da PJ e um da PSP, tem vindo a aquecer nos últimos tempos, e esta semana a conta do Facebook da Associação Sindical dos Funcionários da Investigação Criminal (ASFIC) da PJ encheu-se de comentários de polícias e militares furiosos com o que Nuno Domingos, presidente, escreveu num artigo no........