Gaza, Lux, burkas e crucifixos
Como não gosto de meias tintas, acho a flotilha humanitária que vai a a caminho de Gaza um verdadeiro número de circo, e ainda por cima, barato. Algumas das personagens que estão nos barcos até podem ter boas intenções – preocupar-se com o martírio de milhões de pessoas que são vítimas da guerra que Israel leva a cabo contra o Hamas –, mas a maioria que integra a flotilha perde a razão quando não condena os massacres de 7 de outubro, em que, maioritariamente, jovens foram degolados, violados ou queimados vivos. Eu vi imagens disso e nunca esquecerei os facínoras do Hamas a vibrarem com as atrocidades que cometeram. A flotilha humanitária, na sua maioria, também se recusa a condenar o cativeiro a que são sujeitos os reféns que ainda sobrevivem a esse ataque ignóbil. Que Israel, segundo as imagens que nos chegam, ultrapassa o bom senso no que diz respeito à autodefesa, não restam grandes dúvidas, mas um conflito milenar ser visto por personagens que vestem o keffiyeh como se fossem para o Lux defender os trans palestinianos, cheira a ridículo para não dizer outra coisa. Como é óbvio, nesta história não há só santos ou pecadores. Tenho até muita dificuldade em discutir........





















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