Teoria da precipitação e outros excessos ‘modernos’
Também eu, bruto, escrevo sobre o ‘caso Odair’. Embora não sobre ele, em si mesmo, pois, ao contrário do que se poderia supor olhando para a vozearia que por aí andou e anda, sei pouco sobre ele, e não é por ser cego ou surdo. É apenas porque a esmagadora maioria da vozearia não me diz nada sobre o caso, realmente, não me esclarece sobre os factos, ou seja, sobre aquilo que tem sempre de vir antes de qualquer opinião: o quando, o quem e, sobretudo, o como. Factos são factos, opiniões são opiniões. E se todos têm direito à sua opinião, ninguém tem direito aos ‘seus’ factos. E colocar a opinião antes de sabermos os factos é um erro, é uma enorme precipitação. Mas também é o costume, e este caso não é filho único da enormíssima precipitação que é uma das marcas dos tempos modernos. Ora, já tudo se discutiu, e........
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