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Espírito humano que atrofiou

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27.10.2024

Era uma vez uma jovem chamada Maria, que vivia numa pequena aldeia no interior de Portugal. Maria sempre fora uma rapariga cheia de iniciativa e, num verão particularmente quente, decidiu montar uma banca de limonada em frente à sua casa. A aldeia era pequena, e a ideia parecia simples: vender uns copos de limonada fresca aos vizinhos que passavam para ganhar uns trocos e refrescar quem sofresse com o calor abrasador.

No primeiro dia, Maria encheu o jarro de limonada, colocou uns copos de papel em cima da mesa, fez um cartaz a dizer ‘Limonada, 50 cêntimos’ e sorriu enquanto esperava os seus primeiros clientes. Não demorou muito até que os vizinhos aparecessem, felizes por ver a jovem a trabalhar e a refrescar-se com a deliciosa limonada caseira.

Contudo, o sucesso de Maria atraiu a atenção de outros olhos na aldeia – aqueles que adoram complicar o que é simples. Um senhor, vindo da cidade, apareceu........

© Jornal SOL


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