Um fósforo
Nunca trabalhei diretamente com Francisco Pinto Balsemão. Embora as hipóteses e conversas para que uma relação profissional se pudesse estabelecer tenham sido várias, a verdade é que, por uma razão ou por outra, ela nunca se concretizou.
A minha realidade e a do homem que deixa marcas relevantes na Comunicação Social portuguesa nunca conseguiram confluir e abrir espaço para que as vontades se abraçassem.
Não sei, no momento em que as escrevo, para onde estas linhas me conduzem. Deixo-me apenas levar pela sensação de vazio para que o desaparecimento de pessoas que povoaram o meu universo profissional e pessoal, durante muitos anos, me arrasta.
Por vezes, fico com a sensação de que já vi demais e que assisti a coisas que nunca esperava presenciar. Entre a esperança e o desencanto, a alegria e a tristeza, a inovação e o imobilismo, a indiferença e a solidariedade, a vida escoa-se ao ritmo de um fósforo. Que fica de tudo isto, desta montanha russa em que os dias se consomem?
Gostaria de chegar à conclusão – pelo menos, na área da Comunicação Social, desde sempre, aquela onde........





















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