Um salto qualitativo
Volto à ideia que lancei na última edição, por julgar ser interessante para os leitores e sobretudo por poder ser importante para o país. Refiro-me à participação das populações na defesa das suas casas e bens, em caso de incêndio.
Qualquer pessoa lúcida percebe que os investimentos feitos nesta área não têm servido para nada, pois o dinheiro investido aumenta constantemente e os resultados são os mesmos. Apesar dos aviões, dos helicópteros, do material ultramoderno que os bombeiros usam, a área média ardida anualmente mantém-se estável.
É preciso, pois, uma mudança qualitativa.
É preciso uma mudança não em quantidade mas em qualidade.
É preciso que deixemos de dizer «Vamos fazer melhor» e passemos a dizer «Vamos fazer diferente».
E isso supõe uma ideia nova, que permita um salto em frente.
Sempre que há incêndios, vemos populares a combater contra eles de uma forma desorganizada, caótica e com meios rudimentares: ramos de árvores, baldes e mangueiras de jardim.
Então, pergunta-se: por que não pegar........
© Jornal SOL
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