Um drama no Porto
OFC Porto está em guerra. O clube sofreria sempre um período de crise pronunciada depois da saída de Pinto da Costa.
Faz parte dos livros. O presidente agora derrotado esteve 42 anos no seu posto. Pegou num clube quase de província e ganhou tudo o que havia para ganhar a nível nacional e mundial. Não era um líder forte: era um líder fortíssimo. Adorado como um semideus. Podia fazer e dizer quase tudo o que lhe vinha à cabeça e continuava a ser idolatrado. Criou uma mística.
Tinha uma guarda pretoriana, uma espécie de máfia, que intimidava os seus opositores, zelava pela sua proteção, e o defendia até à morte. Estavam dispostos a morrer por ele.
A sua personalidade era tão forte que se prolongava pelo braço do treinador e chegava até aos jogadores, dizendo-se que poderia contratar o porteiro como treinador da equipa principal de futebol e seria na mesma campeão. O responsável pelos sucessos tinha um único nome: o dele.
Os árbitros eram sensíveis aos seus ‘argumentos’ e os tribunais temiam-no: o Apito Dourado foi exemplo........
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