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Retalhos da vida

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01.08.2024

Quando deixei a direção do SOL em 2015, ficando como meu sucessor (com vantagem) o Mário Ramires, passei a dedicar-me mais intensamente aos livros.
Enquanto dirigi jornais – primeiro o Expresso e depois o SOL – nunca deixei de publicar livros, mas a falta de tempo para investigar levou-me a escrever romances e memórias. O tipo de livros que tinha publicado antes de entrar para o Expresso em 1983 – Do Estado Novo à Segunda República, O 28 de Maio e o Fim do Liberalismo (com Júlio Henriques), O 25 de Abril Visto da História (com Vicente Jorge Silva), ou mesmo O Palácio de Belém – exigiam uma pesquisa que deixei de ter condições para fazer. A direção de um jornal é um trabalho muito absorvente.

Ao deixar a direção do SOL, 32 anos depois de ter abraçado profissionalmente o jornalismo, publiquei um livro ultra-polémico – Eu e os Políticos – mas depressa senti o apelo de escrever algo menos efémero. Que ficasse.

A faísca surgiu na elaboração de um texto sobre a queda de Salazar. Aí, havia muita coisa mal explicada. Por que........

© Jornal SOL


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