Confesso que não esperava voltar a este caso. Escrevi sobre ele quando as primeiras notícias surgiram, e vaticinei que o tema morreria quando a pré-campanha para as legislativas arrancasse – porque Pedro Nuno Santos não desejaria fazer da campanha eleitoral uma campanha de ‘casos’. E, de facto, o assunto morreu. Esteve morto durante uns meses. Mas ressuscitou depois das europeias, sobretudo pela mão do Chega, com o apoio empenhado do BE e a ajuda da IL. Uma caldeirada um tanto ou quanto estranha.
Afinal, o que se pretende com esta história?
Penso que ninguém tem dúvidas: atingir o Presidente da República.
O visado não será com certeza Nuno Rebelo de Sousa – que está no Brasil e com o qual ninguém está preocupado. Nem Lacerda Sales – que já nem é secretário de Estado.
Nem por certo nenhum diretor hospitalar que tenha tido intervenção no processo.
O visado é o Presidente da República – e é para o entalar que o caso foi desenterrado.
Mas qual será o pecado de Marcelo Rebelo de Sousa? Os leitores sabem que lhe tenho feito........