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A imigração, um modelo económico de miséria

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29.01.2025

O consenso do centro e da esquerda sobre a imigração, nunca questiona o modelo económico e social degradante que legitimam. Alguém já percebeu se os mais vocais defensores da imigração lutam por um modelo económico que alie prosperidade e dignidade? E se a esquerda radical exige condições de decência mínima na vida dos imigrantes?

Está quase tudo errado no que diz respeito há imigração. Falamos neste texto apenas desse aspeto e da respetiva hipocrisia e fracasso do modelo que PS, esquerda radical e PSD têm implementado, marcado por indiferença, visão limitada e negligência. A narrativa mediática que nos bombardeia com a ideia que estamos perante uma terrível ofensiva do regresso do mal, fascista contra o bem esquerdista, serve para ignorarmos o essencial. Estimulam-nos para reagirmos emocionalmente, mas é apagada a evidência racional que estamos principalmente perante um sistema programado de exploração das pessoas e da legitimação de um modelo económico baseado em miséria, abuso e desumanidade.

O maior beneficiário do caos imigratório é o tipo de capitalismo que vive de lucros imorais, salários baixos e desprezo pelas pessoas, que tem o contributo deste progressismo, que com os seus delírios serve apenas para escamotear a verdadeira realidade. As políticas de integração são nulas, o realismo sobre o acolhimento está pervertido por emoções ideológicas e o respeito pela dignidade das pessoas é praticamente inexistente. Estamos a usar as pessoas, seja à esquerda como à direita, e não estamos a ser sérios, nem honestos. Estabelecer um número de imigrantes a admitir e impor o respeito pelos direitos básicos de quem é recebido deviam ser a base incontornável de qualquer política séria. Precisamos de realismo e de humanidade. Escancarar as portas para tratarmos as pessoas como escravas ou de modo indiferente, para além das bravatas ideológicas, não é decente. Não basta abrir a porta de casa, é preciso receber bem, tratar bem as pessoas, ou seja, tratar as pessoas como pessoas e que estas saibam estar na casa que os recebe.

Se perante os problemas que existem sucumbirmos apenas a happenings vazios como acusar tudo e todos de extremistas de direita, andar com um cravo na mão, beijar um imigrante, fazer passeatas com ‘slogans’ risíveis, significa que não queremos e não somos........

© Jornal SOL