Há déficit da Liderança na União Europeia?
Desde fevereiro de 2022 que a História europeia acelerou. Multiplicam-se as crises internas e externas que abalaram 30 anos de relativa paz e estabilidade política após o fim da Guerra Fria.
Numa altura em que a Europa continua a debater regulamentos, a Rússia tenta redefinir fronteiras pela força, a China usa a diplomacia económica para controlar setores estratégicos e os EUA tratam-nos mais como clientes do que aliados.
Segundo dados recentes do Eurobarómetro, nove em cada 10 cidadãos europeus apelam a que os Estados-Membros enfrentem em conjunto os atuais desafios globais. No entanto, apenas 23% avaliam como positiva a liderança da Comissão Europeia. Estes dados sugerem que os cidadãos estão mais exigentes e querem ver resultados tangíveis que justifiquem os sacrifícios que lhes estão a ser pedidos.
Contudo, a pergunta que devíamos estar a fazer é se o modelo político-institucional permite o pleno exercício de liderança adequado à evidente necessidade de sobrevivência com que nos confrontamos e que já assistimos em crises existenciais do passado?
Konrad Adenauer, que reergueu a Alemanha após o nazismo, alertava: «O maior perigo........





















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