Sobre a proibição das burcas
A palavra proibição causa-me, na maioria dos casos, alguma comichão. É a palavra favorita de uma esquerda, e de alguma direita, que tudo quer controlar e, consequentemente, tudo tem de proibir.
No entanto, existem exceções. E a proibição do uso de burca em espaços públicos é certamente uma delas. Curiosamente, a palavra proibição neste contexto, para os tiranetes antes mencionados, volta a significar o regresso do fascismo. É um argumento no mínimo interessante, tendo em conta a matéria em causa.
E o argumento para estar do lado desta proibição desdobra-se em dois vetores fundamentais. O primeiro prende-se com os riscos de segurança que estão associados à utilização de indumentárias que cobrem o rosto em espaços públicos. Mas, mais que a racionalidade securitária para a proibição – que não está livre de nuances mais complexas (nuances que a limitação de espaço não me permite explorar a fundo) –, estamos perante uma questão moral, de princípio. É moralmente inaceitável que........





















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