Eleições EUA: o regresso da dissuasão

Donald Trump protagonizou uma reviravolta política histórica. Eram poucos os que acreditavam que o ex-Presidente, agora Presidente eleito, teria uma nova vida na política após os incidentes lamentáveis de 6 de janeiro de 2021 e por todos os problemas na Justiça. Mas a verdade é que o fez, e fê-lo de uma forma perentória. Está bem posicionado para vencer todos os swing-states e os republicanos recuperaram a maioria no Senado e seguraram a Câmara dos Representantes.

Kamala Harris não conseguiu igualar os números de Biden em qualquer Condado, o que revela uma mensagem clara dos eleitores americanos a este Partido Democrata, que representa uma elite alheada da realidade e que foi tomado de assalto pela ala woke. Desde a tentativa de encobrimento das incapacidades de Joe Biden à sua substituição pouco democrática a três meses das eleições, passando pela ascensão da fação radical, há muitas lições a tirar pelo partido que já foi liderado por nomes como John F. Kennedy ou Bill Clinton. O regresso à centralidade parece o caminho indicado, com o nome de Josh Shapiro, Governador da Pensilvânia, a ser um dos nomes mais fortes para o “dia seguinte”.

Quanto à política externa, diz-se........

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