O Matuto e a Caneta
O Matuto caminha a passos largos para os seus anos crepusculares. Mas, nem por isso o gato vai às filhoses, porque, se por um lado o Matuto viu a sua vida sacudida pela vaidade fabulosa das tecnologias, por outro lado ele faz parte dum tempo em que ainda se escrevia à mão. O Matuto tem uma memória viva dos esboços de caligrafia, sob a batuta do Sr. João – ilustre pai do Matuto – que conferiam uma certa exclusividade à escrita. O torneado da perna principal do “F” maiúsculo, a requebra do pulso para iniciar a argola de volta da letra “g”… tudo tinha um sabor de pequena glória familiar. A chuva miudinha das manhãs Inglesas, observava atenta a luta do Matutinho, na arte da escrita manuscrita. Ainda hoje, o amanuense das aventuras do Matuto, usa uma caneta Parker e cadernos da Emílio Braga para registar a sua letra desenhada. Verter tudo para o computador, para chegar ao cuidado delicado da Carolina no Nascer do SOL, é sempre uma odisseia no espaço virtual.
O Matuto lembra do tempo em que escrevia com tinta permanente (os Ingleses dizem “fountain pen” que é bem mais lúdico). A caneta tinha um bico que mergulhava no........





















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