Os temíveis treinadores de bancada
Durante e após um torneio de futebol de crianças de cinco e seis anos no Seixal, os pais reagiam: «Tens de correr mais!», «Temos de fazer uns sprints para ficares em forma», «Temos de praticar mais!». Aquilo que seria uma diversão, uma tarde bem passada, terminou com um indelével sabor a derrota e deceção. Alguns pais, que são como um barómetro para os filhos, sobretudo nestas idades, acharam que o desempenho tinha sido insuficiente.
Não há nenhum brinquedo como uma bola que chama a si crianças e jovens desde tenra idade. Seja na praia, na rua, na escola ou onde surgir, ‘o esférico’, é certo que os amantes de futebol se vão juntando, mesmo sem se conhecerem. É como um ritual. Primeiro observam quem está a jogar, aproximam-se, perguntam se podem entrar, inteiram-se do tipo de jogo «altinha, quem marca vai, fazer jogo», cumprimentam-se e entram. À medida que os jogadores vão entrando, a........
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