Ao menino (e ao borracho) põe a mãe a mão por baixo

Todos nós desejamos e procuramos o melhor para os nossos filhos. Que sejam felizes, saudáveis, educados, boas pessoas. E também, capazes, autónomos, audazes, competentes, responsáveis e, já agora, bons alunos.

Para isso tentamos acompanhá-los e procuramos – cada vez mais – ajuda exterior para estimular as áreas que achamos mais importantes ou vulneráveis.

Logo em pequenas, as crianças começam a frequentar várias atividades e terapias criando a ilusão de que assim estarão reunidas as condições para um desenvolvimento ideal.

Somos pais cada vez mais presentes e dedicados, mas também mais inseguros e controladores.

Procuramos atividades extracurriculares para os nossos filhos que promovam a autoestima, a autonomia, a confiança, a relação com os outros, a destreza, a habilidade, o talento ou o reconhecimento, quando, muitas vezes, nós próprios – numa preocupação constante – não........

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