A idade que vive em nós

Não crescemos todos da mesma forma nem ao mesmo ritmo, e por dentro teremos sempre uma idade diferente do número de velas que apagámos no bolo da última vez.

Todos conhecemos pessoas que, embora envelheçam por fora, mantêm uma juventude intocada.

Por exemplo, a minha tia Laurinda, que no bilhete de identidade ostentava quase 100 anos, sabia que seria sempre uma criança. E nós também sabíamos. Era brincalhona, tinha os olhos sorridentes, pregava partidas à irmã mais velha e tinha uma enorme adoração por crianças – brincava comigo e com a minha irmã como se tivesse a nossa idade.

Cada um de nós assiste ao seu próprio crescimento de forma diferente. Há quem tenha de crescer demasiado depressa e quem não sinta os anos passar.

Quantas vezes assistimos a encontros de........

© Jornal SOL