«Segurança sem investimento, Estado arruinado»
Em tempos de convulsão lá se decanta, como é hábito, a espuma, e voltam-se a apontar espingardas para algo que é por demais evidente, se não gritante, de que a segurança já não se promove com baionetas ou mosquetes, e que as Forças de Segurança já esgotaram toda a capacidade para fazer malabarismos sem corda, i.e., de continuar a assegurar a segurança deste país sem que se olhe e invista nelas de forma efetiva, promovendo a susodita e propalada transformação destas estruturas falidas e caducas, que vão [sobre]vivendo de esparsos e tímidos investimentos que ficam longe de chegar a todos ou preencher níveis mínimos de robustecimento operacional. A dignidade e atratividade destas instituições vê-se também pelos níveis de investimento que fazemos nelas para que não se ouse questionar a sua capacidade para intervir e responder eficazmente aos velhos e novos desafios securitários.
Falaremos, ainda que requentadamente, de dois dos mais urgentes investimentos que tardam em ver a luz do dia, as tasers e as bodycams. Instrumentos cuja obviedade na sua utilidade é por demais........
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