Fundamentalismos, burkas e nikabs
A Assembleia da República (AR) aprovou, na generalidade, por proposta da extrema-direita e com os votos da direita, uma lei que proíbe o uso da burka em espaços públicos no nosso país.
A questão não é simples, pois coloca em conflito diversos princípios e direitos constitucionais.
Deveria, pois, ter gerado uma discussão séria sobre o futuro da sociedade portuguesa e sobre o sentido que lhe queremos dar.
Em 2010, a França já se viu, cruelmente, confrontada com a necessidade de tomar uma posição sobre o tema.
Recordo aqui, por isso, as ideias-base que – com palavras minhas – procurei resumir a intervenção do deputado do Partido Comunista Francês, André Gérin, formulada com base nos trabalhos da Comissão parlamentar que propôs e presidiu na Assembleia Nacional.
Disse, em síntese, o seguinte:
«Após seis meses de trabalho, a comissão criada em junho de 2009 apresenta o seu relatório.
Tal........© Jornal SOL





















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