Nestas últimas semanas, quer a dar aulas, quer em conversas com alguns amigos, maioritariamente de áreas tecnológicas, veio à discussão o tema da Inteligência Artificial e a pressão que está (e estará) a criar na humanidade, nos próximos anos.
A transformação impulsionada pela Inteligência Artificial (IA) é inegável, mas à medida que exploramos as suas capacidades, surge, consciente ou inconscientemente, uma dualidade no pensamento sobre o fantástico brilhantismo dos benefícios potenciais e a angústia dos desafios inerentes, chegando muitas vezes a ser assustadora a imprevisibilidade dos riscos mais obscuros que poderá trazer.
Além das considerações sobre a capacidade de manter a capacidade de pensar e a análise crítica perante desafios do dia a dia, mas também no pensamento filosófico e de estratégia de futuro, é essencial abordar as implicações práticas que a IA terá (já tem?) sobre alguns pilares fundamentais no futuro socioeconómico: emprego, eficiência e autonomia humana.
Emprego a desaparecer ou a transformar-se
A revolução da IA traz consigo o espetro da automação e a perspetiva de uma significativa perda de........