Transformação social na agenda das famílias |
“In 1893, we bought 120 acres of land next to the Bournville factory and built a model village for our workers: 350 houses, schools, parks, sports facilities and village halls. We wanted to give our people a better quality of life – and in Bournville they did just that”. John Cadbury, 2ª geração da família Cadbury, 1801 1899
O domínio das empresas familiares em qualquer economia mundial é inquestionável, com as suas virtudes e os seus desafios. E um dos desafios mais esquecidos é a capacidade de gerir de forma eficaz a dimensão Social do ESG (Environment, Social and Governance) na conceção e planeamento de programas, na sua execução e na indispensável medição do impacto. Paradoxalmente, as empresas familiares estão muito mais bem posicionadas para tirar partido da dimensão Social transformando-a numa vantagem competitiva sustentável no longo prazo. Mas não é assim – a maioria das empresas familiares não consegue integrar e tirar partido da dimensão Social com a estrutura, o detalhe, o rigor com que o faz no Ambiente ou na Governação. Neste artigo vamos procurar entender porquê e o que deve ser feito para colocar a dimensão Social ao nível das outras duas.
A dimensão Social: mais do que uma obrigação, um compromisso estratégico
Nas grandes empresas não familiares, a adoção do ESG resulta de obrigações burocráticas de pressões regulatórias ou dos investidores. Mas a cultura e........