O património do futebol português volta a delapidar, o esplêndido e generoso génio partiu, uma lágrima de histórias e momentos eternos escorre pela nossa bandeira, Fernando Chalana era um clássico em vias de extinção.
Os jogadores desta década não se distinguiam nem brilhavam pelos carros que possuíam ou pelo número de namoradas que galanteavam, o crédito e distinção foi sempre conquistado no palco dos sonhos, o talento das obras e proezas eternizam o prodígio.
O Euro 84 foi a coroa da "Chalanice", exibições de zénite e plenitude fizeram estremecer a arrogância "napoleónica" dos "commandants" franceses, Tigana, Platini e Giresse. A bandeira portuguesa voltou a ser respeitada.
As lesões e casualidades da vida pessoal não refletem aquilo que foi Chalana dentro do campo, a humildade era contagiante, as arrancadas em drible desorganizavam qualquer linha defensiva, o estilo "gaulês" gerou o apelido inspirado em Astérix.
Jamais haverá jogadores desta polidez natural, uma série limitada produzida na década de 80, uma forma de jogar inigualável permitiu que o seu nome esteja no onze magnífico do Euro 84 para toda a eternidade do futebol. "Au revoir, Chalana."
*Treinador
Chalana, uma lágrima de genialidade
O património do futebol português volta a delapidar, o esplêndido e generoso génio partiu, uma lágrima de histórias e momentos eternos escorre pela nossa bandeira, Fernando Chalana era um clássico em vias de extinção.
Os jogadores desta década não se distinguiam nem brilhavam pelos carros........
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