As notícias que nos chegam são quase todas más e os comentadores e autores de pequenos textos de jornal (como eu) falam quase só do que não está bem. Mas há muitas coisas boas. Deixo aqui algumas, do nosso país e do ano que agora termina.

A dívida diminuiu face à riqueza produzida (PIB), teremos excedente na balança de transações e a taxa de desemprego é baixa e diminuiu. Bem sei que isso, para cada um não é igual, entre quem viu aumentar bastante o salário mínimo e quem tem uma profissão onde o aumento do salário foi inferior à inflação; entre quem investe em imobiliário e quem precisa de casa ou paga renda atualizada. Mas o quadro é positivo, sem agências de rating a ensombrar-nos a vida. E também é bom saber que o Estado deixou de ficar só a assistir ao “livre” funcionamento do mercado que tornava o acesso à habitação impossível para quase todos.

Na saúde, o princípio do fim da utilização das urgências dos hospitais para outro uso que não situações de facto urgentes é de saudar, bem como os sinais que apontam para o fim da prescrição de exames caros, quando dispensáveis. Haja esperança na diminuição dos gastos, num país que envelhece e que não é tão rico como outros que não oferecem tão bons serviços de saúde.

Outra boa notícia? Que se considere escandalosa uma prática que era comum: a “cunha”, venha ela do mais humilde ou de (um filho) do Presidente da República.

Espero que 2024 também tenha boas notícias, para si e para todos. Os meus votos mais sentidos são para que traga mais paz e bondade ao Mundo e menos credulidade em “salvadores da pátria”. Saibamos criticar e exigir mais, enquanto nos esforçamos por ser bons cidadãos, fazendo o mundo um pouco melhor para os que mais precisam. Assim, seremos nós também um pouco mais felizes! De resto, haja saúde!

Bom 2024!

Bom 2024!

As notícias que nos chegam são quase todas más e os comentadores e autores de pequenos textos de jornal (como eu) falam quase só do que não está bem. Mas há muitas coisas boas. Deixo aqui algumas, do nosso país e do ano que agora termina.

A dívida diminuiu face à riqueza produzida (PIB), teremos excedente na balança de transações e a taxa de desemprego é baixa e diminuiu. Bem sei que isso, para cada um não é igual, entre quem viu aumentar........

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