O último encontro azul e branco com os seus adeptos no Dragão teve alguma felicidade pelo que deixou a desejar. Sabemos todos que não haverá forma do F. C. Porto ser campeão esta temporada se não conseguir melhorar significativamente o seu futebol. Contra a defesa mais batida da Liga, o dragão arrancou uma vitória sem fogo nem chama, apenas com um golo cheio de intenção de João Mário e com uma entrada pressionante na segunda parte. Todo o jogo foi mais um capítulo de anonimato com os criativos escondidos no banco e um onze a tentar escrever por linhas demasiado antecipáveis um fio de jogo que conseguisse ultrapassar a muralha defensiva gigante erguida pelo Chaves. De alguma forma, a certeza de que os flavienses fizeram o que lhes competia e que nós deixámos ainda muito por fazer.

Uma equipa que resiste a um conjunto de jogos anónimos, conseguindo virar o ano junto ao topo da classificação, é uma equipa que tem memórias e algumas dúvidas. Agora já em janeiro, sabe que resistiu ao pior terço e que tem de começar de novo. Enquanto procura acertos de mercado, a equipa que venceu o Chaves assegurou que Zé Pedro vai continuar a ser opção, que André Franco é alternativa e que Grujic acumula erros infantis em poucos minutos. Com Fran Navarro na porta do empréstimo e Veron fora de portas, resta que Sérgio Conceição atire pensamento criativo para o jogo ou que os que cá estão respondam mais e melhor. Que o novo ano civil ilumine a criatividade e o acerto nas escolhas de quem chega. Daqui a três dias queremos já uma equipa sem memórias de dezembro.

Memórias de dezembro

Memórias de dezembro

O último encontro azul e branco com os seus adeptos no Dragão teve alguma felicidade pelo que deixou a desejar. Sabemos todos que não haverá forma do F. C. Porto ser campeão esta temporada se não conseguir melhorar significativamente o seu futebol. Contra a defesa mais batida da Liga, o dragão arrancou uma vitória sem fogo nem chama, apenas com um golo cheio de intenção de João Mário e........

© Jornal de Notícias