Uma feijoada na Ponte Vasco da Gama juntou 15 mil pessoas, Viseu fez um pão com chouriço que media um quilómetro, 34 mil portugueses fizeram um histórico logótipo humano no Euro 2004.

O que une estes feitos? A vontade em entrar no Guinness World Records. Aliás, nos recordes mundiais cerca de 400 são nossos e tenho a certeza de que mais se seguirão. Menos um: o cão mais velho de sempre não é português nem de lado nenhum. Leonel Costa, tutor de Bobi, ainda viu o título ser atribuído ao animal ao afirmar que teria 31 anos, mas agora foi retirado por falta de provas de tal idade e depois de queixas de veterinários.

Bobi já morreu e foi cremado, mas, que o dono já fez saber, o caso vai continuar vivo. Para o Guinness, o que vale é a base de dados, para Leonel a sua palavra. Bobi, rafeiro alentejano, pode não estar nos recordes, mas já fez história. Um “au, au” para ele.

*Jornalista