Lei da grevidade |
Não sei se estão a par. Mas as leis não têm obrigatoriamente que ser más, ok? O facto de termos regras bases, não nos obriga ou impede de fazer o que quer que seja. O facto da velocidade máxima permitida ser de 90 km/h, apenas me indica que acima disso eu incorro numa infração. Se eu quiser ultrapassar o limite, a decisão é minha. As consequências disso é que depois podem não ser opcionais.
Multa? Perda de pontos? Inibição de conduzir? “Azar” o meu.
Se beber até cair, me meter no carro no lugar ao lado do pendura e tiver a infelicidade de soprar e passar de 0,5 g/l? “Desgraça” a minha. Se me “esquecer” de pagar as contas até à data limite? “Infortúnio” o meu. Ou seja, as leis não são boas nem más. Não têm que o ser. Apenas dependem de como olhamos para elas e o que pensamos fazer com as mesmas.
Por exemplo, veja-se a tinta que tem corrido à conta da proposta da nova lei laboral. Anda tudo em alvoroço. Na boca de uns, procura corresponder aos novos tempos e premiar a competitividade. Na de outros, não passa da exposição ao risco por parte dos trabalhadores.
De um lado, os malditos patrões que só querem explorar os funcionários. Do outro, os funcionários que só querem explorar o patrão. No meio, eu! Que conheço patrões justos e outros que não prestam para nada e........