De volta à anormalidade
Convém, porventura, começar por referir que nada tenho contra cidadãos brasileiros. Antes pelo contrário. Muito menos se forem gémeas... Até já estive para acolher duas de 20 anos. Só não o fiz porque a minha mulher não deixou! Dizia que tinham muito silicone e, fruto destas alterações climáticas malucas, podiam acabar por derreter. Talvez não estivesse muito errada. Foi melhor assim! Porém, outras duas, bem mais pequeninas, tiveram diferente sorte. Não só conseguiram obter a nacionalidade portuguesa em tempo recorde como receberam um tratamento de quatro milhões de euros! De repente parece um balúrdio, mas, fazendo as contas, as outras deviam ficar muito mais caras. Vá. Não nos percamos em comparações. Cada caso é um caso e, caso se tenham esquecido, eu relembro: não sou xenófobo e reforço que não sou insensível à doença. Porém, e aqui já me podem levar a mal, não sou muito a favor da violação do princípio de igualdade. Não sou. Pensem de mim o que bem entenderem, mas não sou. Até ir ao consultório do pediatra dos meus filhos eu evito. Só vou em último caso e nunca meto cunhas. Jamais, em tempo algum, liguei para a filha........
© JM Madeira
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