COP 30: o fracasso e a negação da realidade
O inocultável fracasso da conferência climática COP 30 em seus objetivos primários ensejou uma onda de negação da realidade entre as partes engajadas na agenda da descarbonização da economia mundial, com não poucos dos seus porta-vozes se empenhando em afirmar um ilusório sucesso do convescote de Belém. Vejamos dois exemplos: um do meio financeiro e outro das “tropas de choque” do ambientalismo internacional.
O primeiro é uma coluna do presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, no “Estadão” de 30 de novembro, emblematicamente intitulada “COP fortaleceu entendimento de que é preciso insistir na união de todos contra o aquecimento global”. Diz ele: “As mensagens emitidas do coração da Amazônia reforçam a conscientização da relevância da luta contra o aquecimento. Sob a presidência brasileira, o País apresentou alternativas objetivas de modelos de financiamento para as ações climáticas.”
Em sua avaliação: “A COP 30 consolidou a imagem de que a busca da sustentabilidade ambiental é, por definição, uma caminhada paulatina, pois sujeita a visões econômicas contraditórias e à........





















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