A confissão dos censores

É muito fácil criticar os progressistas, mas ninguém reconhece que, em pelo menos uma coisa, eles são realmente excepcionais: os níveis inacreditáveis que a sua sonsice consegue alcançar. Agora – vejam só! – eles estão reclamando da censura, depois de todos esses anos trabalhando ativamente para o fim da liberdade de expressão no Brasil.

O que eles fizeram com o nosso país é mais ou menos o seguinte: um mosquito pousa no rosto de uma criança; o sujeito dá um tapa com a máxima força para matar o mosquito, a criança cai no chão, bate a cabeça e termina com uma concussão. Essa foi, em linhas gerais, a estratégia da esquerda para “salvar” a democracia no país. Com o agravante de que nem mosquito tinha; aquilo era, no máximo, uma manchinha de brigadeiro que causava ruído em sua suscetibilidade estética. Quando a manchinha é de space brownie vegano, está tudo certo.

Em pânico com a eleição da direita – em pânico porque o povão resolveu eleger Bolsonaro e defender valores contrários aos do progressismo –, a vanguarda de escolarizados urbanos decidiu que a democracia não deve ser tão democrática assim.

A liberdade de expressão só vale quando é para fazer bom uso dela, e por ‘bom uso’ entende-se a defesa da esquerda

E daí inventaram uma série de pretextos – discurso de ódio, ataque às instituições, discurso antidemocrático, ataque à ciência etc. – para justificar a escalada da censura no Brasil.

Lembram do Levitsky, aquele que escreveu........

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