Responsabilidade fiscal não se faz com mentiras ou matou a economia e foi ao cinema
Quando a realidade incomoda, muda-se o nome das coisas. Prejuízo vira investimento. Socorro vira reestruturação. Um rombo bilionário nos Correios não é sinal de falência iminente – é apenas mais um “aporte estratégico”. E assim, palavra após palavra, tenta-se convencer o país de que o óbvio não é tão óbvio assim.
Quando os gastos públicos crescem a taxas insustentáveis, a escolha do governo federal não é pela responsabilidade – é pela contabilidade criativa. Retira-se parte das despesas do cálculo, ajusta-se o discurso e proclama-se, com ar solene: “cumprimos a meta”. Quando o arcabouço fiscal se revela não como freio, mas como licença para gastar, aponta-se o dedo para trás e repete-se o velho refrão: “a culpa é do golpe, de Temer e de Bolsonaro”. É a política da desculpa........





















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