Os debates acabaram com um começar de novo. Depois de ontem, a campanha de rua será inaugurada com uma balança equilibrada ‒ as sondagens que o digam ‒ e os pratos limpos entre os dois principais partidos. Luís Montenegro, excetuando os 80 minutos no Capitólio, cimentou uma imagem de candidato a primeiro-ministro que tardava em materializar. Pedro Nuno Santos, algo apagado (ou tardiamente aceso) nos duelos iniciais, ressuscitou diante do líder da oposição. Não começará tudo do zero, mas antes num equilíbrio inesperado, mais propício à surpresa. Uma frase ao lado ou um incidente judicial podem tornar a noite passada indiferente. Por agora, volvidas 24 horas, há um ânimo renovado no PS, com que nem o partido contava.

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