
No país das “putas” e dos “senhores professores doutores”
Francisco Aguilar é professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e acha que o feminismo é comparável ao nazismo. Ensina aos alunos – e às alunas, claro – que as mulheres, “pessoas desonestas”, se constituem como “tribo vítima” e transformam o “homem branco cristão e heterossexual” em “tribo bode expiatório”. No programa das cadeiras que leciona na Universidade incluiu que se deve encarar a “advocacia dita ‘de género’ ou ‘de violência doméstica’” não como Direito mas como “torto contra a família”.
A Faculdade de Direito, segundo os jornais, conviveu tranquilamente com a existência de um programa e de uma cadeira de mestrado cuja frequência representa, nas palavras da presidente da Associação Portuguesa das Mulheres Juristas, “um ato de humilhação para qualquer estudante, que é violador da sua dignidade”. Jorge Duarte Pinheiro, antigo diretor da Faculdade, confessa que “reina um sentimento de impunidade” na instituição, que abafa estes casos quando são denunciados. Mais grave: segundo o........
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