A esquerda, o centro, a direita moderada, todos os seres humanos que não querem um país condicionado por ideias não humanistas (por vezes, bárbaras), demagogas e populistas, exigiram à direita democrática que traçasse uma linha vermelha face ao Chega, de André Ventura. A exigência, embora justa, não era assim tão óbvia, porque a esquerda democrática não a traçou, nem em relação aos que suportam, suportaram (e suportarão?) o barbarismo dos senhores russos, ou as aventuras cubanas e venezuelanas, para não referir o despotismo coreano e chinês.

O importante não é debater se podemos comparar o Chega com o PCP, ou com o BE ou com a soma do que os dois têm de menos bom (para cristãmente não dizer o pior). Fundamental é saber se quem não coloca traços, linhas ou o que for, vermelhos (ou de outra cor), a estas posições, pode exigir que outros o façam em relação a posições simétricas, de espelho.

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Rui Tavares e a direita democrática

Rui Tavares e a direita democrática

A esquerda, o centro, a direita moderada, todos os seres humanos que não querem um país condicionado por ideias não humanistas (por vezes, bárbaras), demagogas e populistas, exigiram à direita democrática que traçasse uma linha vermelha face ao........

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