O falhanço ou sucesso de políticas públicas medem-se assim. E os números, embora mintam, e se torturados confessem vários crimes (leia-se o livro com esse título de Pedro Nogueira Ramos, investigador do Centro de Estudos Sociais), ainda são a melhor forma de aferir os resultados dos esforços feitos. A única coisa que podemos dizer é que os esforços falharam rotundamente.

Falharam porque a taxa de risco de pobreza é quase igual há 20 anos; antes de transferências sociais até aumentou – era de 40,8%, em 2004 (desde que há uma série ininterrupta de dados) e, em 2022, é de 41,8, ou seja mais um ponto percentual; já depois das transferências sociais a situação é a inversa – era 19,4 e agora é de 17%. Ou seja, o que nestes quase 20 anos se fez não foi diminuir a pobreza dos cidadãos, foi aumentar as dotações, em subsídios e pensões e os impostos aos que ainda os pagam (apenas pouco mais de metade da população).

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Pobres e sem remédio?

Pobres e sem remédio?

O falhanço ou sucesso de políticas públicas medem-se assim. E os números, embora mintam, e se torturados confessem vários crimes (leia-se o livro com esse título de Pedro Nogueira Ramos, investigador do Centro de Estudos Sociais), ainda são a melhor........

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