Os rituais têm o problema de se tornarem ocos, vazios, até despropositados, se por detrás deles não houver uma convicção profunda. Basta um descrente assistir a uma missa para poder constatar isso mesmo. Ora, tanto a Costa, no Natal, como a Marcelo, no Ano Novo, falhou esse módico de luz interior, de profunda convicção e determinação – quase diria de devoção – para poderem fazer melhor.

Por partes, António Costa falou (há uma semana) de um país que só existe na sua fantasia. Um país que não tem problemas gravíssimos na Saúde, na Educação, na Defesa e Segurança e em várias áreas, para lá da Justiça. Aliás, Portugal é um país sem Justiça, porque esta, além de punir e regenerar, tem por principal missão ser exemplar. E por cá, o seu exemplo tem sido de como criar embaraços e atrasos, e não o contrário.

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Dois discursos quase inúteis

Dois discursos quase inúteis

Os rituais têm o problema de se tornarem ocos, vazios, até despropositados, se por detrás deles não houver uma convicção profunda. Basta um descrente assistir a uma missa para poder constatar isso mesmo. Ora, tanto a Costa, no........

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