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A escolha de Carolina: vida, dor e morte

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05.09.2024

Carolina Arruda, mineira que sente a pior dor do mundo, provocada pela neuralgia do trigêmeo

Carolina Arruda, uma mineira de 27 anos, trouxe à tona uma questão delicada e profundamente controversa: o direito de escolher a morte, diante de uma vida de sofrimento. Diagnosticada com neuralgia do trigêmeo, uma doença degenerativa e incurável que provoca dores intensas e incessantes, a jovem enfrenta a enfermidade há mais de uma década tendo passado por mais de 70 médicos, 50 medicamentos diferentes e 4 cirurgias, sem qualquer melhora.


Por conviver com intensas dores 24 horas por dia, a jovem vive constantemente hospitalizada e quase não permanece de pé, o que a impede de trabalhar e cuidar da filha de 11 anos, que vive com parentes. Tamanho sofrimento a levou a tentar o autoextermínio 2 vezes, e recentemente Carolina tomou uma controversa decisão.

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Através de uma campanha de arrecadação online intitulada “Por uma despedida digna: ajude Carolina a alcançar paz”, ela busca levantar fundos para acabar com o próprio sofrimento através do Suicídio Assistido. Diferentemente da Eutanásia, o procedimento consiste na administração de medicamentos letais pelo próprio paciente, que deve ter plenas capacidades mentais e supervisão médica. Embora a família de Carolina seja contrária à sua decisão, até sua filha a compreende e apoia, por ter acompanhado seu sofrimento desde o dia em que nasceu.

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Como o Suicídio Assistido e a Eutanásia são proibidos no Brasil, a jovem estudante de veterinária faria o procedimento na Suíça com auxílio da Dignitas, uma instituição sem fins lucrativos que atua desde 1998 sob o slogan "viver com dignidade, morrer com dignidade" auxiliando pessoas com o Suicídio Assistido, permitido no país. Trata-se de uma das poucas instituições no mundo que auxilia pacientes de outros países.


Segundo Dr. Carlos Marcelo de Barros,........

© Estado de Minas


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