Em ato incomum, Simões protocolou, sozinho, as privatizações na Assembleia Legislativa
Sem um combinado elegante com o presidente da Assembleia e, talvez, com o governador, que está fora do país, o vice Mateus Simões (Novo) ocupou o vácuo de Romeu Zema para se turbinar. Hoje, só pensa em 2026, quando poderá assumir o governo e disputar a reeleição no cargo. Ele chegou a ligar para Tadeu Leite e dizer que levaria mais um projetinho do governo. O presidente do Legislativo disse que não estava.
Ainda assim, apesar da magnitude e complexidade da matéria, colocou o projetinho debaixo do braço e, como um servidor comum e sem jetons, foi pessoalmente à Assembleia. Sem a presença de qualquer deputado aliado, fez o protocolo. Como um lobo solitário, deixou lá uma bomba em vez de projetinho: a privatização da Cemig e da Copasa.
Essa foi mais uma bipolaridade do governo de Zema ou de Simões. Minas já fez acordo com o governo federal pela renegociação da dívida de Minas, de R$ 170 bilhões, que passa pela federalização dessas mesmas estatais. Apesar do acordo, o governo do Novo insiste em descumpri-lo enquanto a negociação, que tem um rito próprio, não é homologada.
Por que Simões fez isso, então? Para dizer aos aliados, especialmente, o mercado que, com ele, a coisa é diferente. Zema promete vender a........