Deserto vazio de oásis, ou deserto cheio de oásis

Centro de Belo Horizonte pode se beneficiar da revitalização de prédios antigos e do adensamento populacional

Quando alguém com quem não simpatizamos fica repetindo as mesmas histórias e falando sempre do mesmo assunto, achamos chato, chatíssimo. Quando é um estudioso, um especialista, um pesquisador, achamos interessantíssimo e muito elevado, até mesmo quando o tema é cansativo.

Vou me arriscar aqui, porque não sou especialista nem chato (!). Ainda assim, volto novamente aos mesmos temas, a mim tão caros: cidades, arquitetura, urbanismo, densidade, Centro, Belo Horizonte.

Talvez pelo conjunto dos textos recentes sobre Centro e regeneração, recebemos a oferta de alguns prédios que poderiam se encaixar na tese de mudança de uso (de comercial para residencial, ou misto), com uma ressignificação arquitetônica relevante, seja resgatando seus valores intrínsecos, seja propondo nova abordagem e nova imagem estética.

Em qualquer caso, é uma vida nova para um prédio fechado ou subutilizado que........

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