Diniz, a torcida do Cruzeiro não quer palhaçada de tocar bola para trás

Fernando Diniz assumiu o comando do Cruzeiro há pouco tempo e em três jogos empatou dois e perdeu um

Quando Fernando Diniz foi anunciado como técnico do Cruzeiro, expressei aqui minha preocupação com essa palhaçada – sim, o termo correto é esse – de ficar tocando bola para trás. Isso é de uma mediocridade incrível e Diniz se gabou de ter tomado de 4 a 0 do City, na final do Mundial, pelo Fluminense, dizendo: “Tivemos grande posse de bola, por mais de 20 minutos”. Sim, tocando bola ali atrás, atraindo o adversário para seu campo e deixando o goleiro Fábio em polvorosa.


Foi o que vimos na quinta-feira, no jogo do Cruzeiro diante do Flu, na derrota por 1 a 0. Entre as várias palhaçadas ali atrás, houve um lance em que o zagueiro cruzeirense entregou a bola nos pés de Ganso, com Cássio fora do gol e o meio-campista tocou rente a trave. Houve outros lances bisonhos, pois o futebol, desde que me entendo por gente, deve ser jogado pra frente, com tabelas, dribles, toques e gols. Quer ter posse de bola? Mande seu time tocá-la do meio para a frente e não em sua defesa.


Virou mania entre os treinadores brasileiros isso. Ah, Guardiola faz isso no City. Sim, faz, mas tem os melhores e mais capacitados jogadores do mundo à disposição, e, cá pra nós, tem sido........

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