O que explica a violência contra a mulher? |
Quando deputadas e vereadoras de todos os matizes ideológicos se reúnem para debater a violência contra a mulher, há consenso: é inadmissível, são necessárias medidas para coibir esse quadro. Há exceções, claro. Raras. Como foi o surpreendente caso da vereadora Elizabeth Maciel (Republicanos-AM), da longínqua Câmara Municipal de Borba, no interior do Amazonas, que certa vez soltou o descalabro: “Sou a favor da violência contra a mulher”. Depois se desculpou. Menos mal.
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A violência doméstica contra a mulher é o primeiro passo de uma maratona que se intensifica, e alcança o pódio com o feminicídio. E os crimes de feminicídio andam em alta. As estatísticas de 2024, quase depois da vigência da Lei do Feminicídio (Lei n. 13.104/2015), são alarmantes: todos os dias, ao menos quatro mulheres são assassinadas no Brasil. Foram 1.492 mulheres ao longo do ano – em 2023, foram registrados 1.475 feminicídios. É assim que 2024 já registra maior número observado desde 2015, que vigora a lei. Ainda assim, é provável que os números sejam maiores, já que, conforme aponta a literatura, parte dos feminicídios não entra nas estatísticas, porque são descaracterizados por profissionais do sistema de Justiça.
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