Posso mudar de ideia e está tudo bem |
Em 2022, publiquei aqui nessa coluna o texto “A última volta na volta” dizendo sobre a importância de saber fechar ciclos. Naquela época, fiz minha última volta em torno da Lagoa da Pampulha e me despedi das provas de longa distância. Depois de anos correndo em diversos lugares do mundo, acumulando medalhas, lesões, histórias, disciplina e autoconhecimento, eu tinha chegado à conclusão sincera de que um ciclo havia se completado. Meu corpo e minha mente pediam uma pausa, e eu os ouvi. Naquele momento, encerrar parecia o movimento mais honesto que eu poderia fazer comigo.
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Mas a vida, com sua maneira silenciosa de nos surpreender, foi me convidando a revisitar essa decisão. Meus filhos descobriram o amor pela corrida e, motivada pelo entusiasmo deles, voltei a treinar. Não no mesmo ritmo que eles, porque cada um tem sua trajetória, seu tempo, seu corpo. Ainda assim, algo dentro de mim reacendeu. E percebi que, sim, eu podia mudar de ideia, e que isso não representava incoerência, fraqueza ou........