Fim de ano é resultado de exaustão ou de comemoração?
É comum chegar ao final do ano e encontrar pessoas cansadas, nervosas, estressadas. Uma corrida silenciosa se instala. Listas intermináveis de Natal e Ano Novo, preparativos de ceia, viagens, compras, ingredientes, lembrancinhas, compromissos que parecem não ter fim. Tudo precisa ser feito, tudo precisa ser entregue, como se o calendário exigisse uma performance final impecável.
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Nesse mesmo cenário, algo se repete com frequência no olhar das pessoas e, muitas vezes, também no consultório. O alívio exausto do “ainda bem que acabou o ano”. A frase vem acompanhada de um suspiro pesado, quase como se o dia 31 fosse um botão mágico de “reset”. E é aí que surge a minha pergunta. Se eu chego ao último dia do ano completamente esgotado, o que exatamente espero que aconteça no dia 1º?
Talvez a questão não esteja no calendário, mas na forma como atravessamos os dias. Onde estávamos durante o ano que passou que não percebemos os sinais de cansaço, de sobrecarga, de desalinhamento? Em que momento deixamos de nos escutar a ponto de não perceber que algo precisava mudar, seja um hábito, um ritmo, um relacionamento ou um excesso de compromissos que mais tiram do que somam?
O final do ano costuma........





















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