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Notícia | Accenture e Droga5 reforçam entregas com inteligência artificial no Brasil

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15.12.2025

Igor Ribeiro, editor de Mídia & Mkt do Estadão, destaca e analisa os principais fatos do mercado da comunicação brasileira

Igor Ribeiro, editor de Mídia & Mkt do Estadão, destaca e analisa os principais fatos do mercado da comunicação brasileira

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A Accenture traz ao Brasil uma metodologia de imersão corporativa para empresas chamada de Client Value Experience (CVE). A solução busca conduzir experiências criativas e orientadas por dados no recém-inaugurado Connected Innovation Center (CIC) em São Paulo, onde faz sua estreia latino-americana. “O amadurecimento da agenda de transformação digital no Brasil e na América Latina criou o ambiente ideal para essa evolução”, diz Márcia Guerreiro, líder de CVE para a região. “Nossos clientes demandam conversas mais relevantes, decisões mais rápidas e jornadas executivas que ajudem a traduzir tecnologias emergentes em valor real, especialmente relacionadas a essa realidade agêntica.”

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Com “realidade agêntica”, a executiva destaca a importância da inteligência artificial nessa disciplina. Ainda que a empresa já utilizasse IA anteriormente, a Accenture anunciou, em junho de 2023, investimentos de US$ 3 bilhões direcionados à área ao longo de três anos.

Em setembro, durante assembleia de resultados do ano fiscal, a empresa afirmou ter ampliado a integração de IA em todas suas entregas, principalmente consultoria, gestão, capacitação, comunicação e criatividade. “Triplicamos nossa receita em 2025 na comparação com 2024 a partir de IA generativa, aumentamos a de IA agêntica para US$ 2,7 bilhões, e quase dobramos nossas reservas direcionadas a IA generativa para US$ 5,9 bilhões”, afirmou Julie Sweet, CEO da empresa, durante a reunião com investidores e analistas. Esses números, segundo ela, dizem respeito apenas à inteligência artificial avançada, sem incluir ferramentas aplicadas a dados ou outras utilizações mais rotineiras.

Soluções como a CVE e o CIC são parte desse ciclo de desenvolvimento. Assim como a Droga5, rede de agências de criatividade da Accenture Song. “Temos revisitado processos e estruturas que possam ser beneficiadas por IA, seja numa questão de prazo ou escala”, explica Brisa Vicente, que é co-CEO da Droga5 São Paulo desde que a rede oficializou o novo nome, em novembro de 2024, para a operação brasileira, fortalecida desde a compra da Soko, anunciada em maio do mesmo ano.

Esse aporte em IA é central dentro da beligerância galopante no mercado de comunicação e marketing. A Accenture Song era considerada, até o início do ano, a maior holding do mundo, com receita anual de cerca de........

© Estadão