Floresta Amiga não usa o termo “sustentável” porque a palavra deve ser tratada com rigor

A marca Floresta Amiga, iniciativa fundada por Sandra de Sá e dedicada à plantação de árvores em Reservas Ecológicas Nacionais (REN) portuguesas por cada participante aderente, assume publicamente uma posição que é, simultaneamente, ética, legal e técnica: a Floresta Amiga não utiliza o termo “sustentável” em nenhuma comunicação ou estratégia de marketing.

E explicamos porquê.

A palavra “sustentável” tornou-se sensível — e por boas razões legais:

Na União Europeia, o conceito de “sustentabilidade” deixou de ser uma expressão vaga, usada livremente no mercado. Passou a ser uma alegação regulamentada e protegida pela legislação de defesa do consumidor.

A nova diretiva europeia para proteção do consumidor — aprovada em janeiro de 2024 pelo Parlamento Europeu — proíbe alegações ambientais genéricas como:

“eco-friendly” “verde” “climate neutral” “neutro em carbono” “sustentável” … sempre que estas não possam ser comprovadas com dados verificáveis, metodologia robusta e auditoria independente.

Fonte: Parlamento Europeu

A mesma diretiva estabelece ainda que:

– só podem ser usados rótulos ambientais que façam parte de sistemas de certificação reconhecidos; – alegações ambientais baseadas apenas em compensações de carbono são........

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