O Quadro Político Nacional. E venham lá as Autárquicas.

No rescaldo das eleições europeias, a generalidade dos comentadores fez uma análise igual à que eu faço, extrapolando que provavelmente não venhamos a ter eleições legislativas em breve e que o Orçamento de Estado de 2025 será aprovado, ideia que igualmente concordo, embora a política, em geral, é sempre cheia de surpresas e a portuguesa ainda mais. Faltou apenas falar na forte queda da Extrema-esquerda, mas Alberto Gonçalves tratou disso no seu programa na Rádio Observador. Quero, contudo, salientar, na leitura nacional destas eleições que, mais uma vez, a direita teve 50% dos votos. E nesse sentido, recordo aqui mais um excelente artigo de Rui Ramos no Observador sobre a análise da situação que vivemos:

“Depois da geringonça de 2015, as linhas vermelhas foram a segunda grande invenção da esquerda para bloquear reformas em Portugal. Ao dividirem a maioria de direita, impedem que se experimente outro tipo de governação, para o qual seria necessário um apoio parlamentar assim inviável… já não é o PS que está no governo, mas Portugal continua a ser governado segundo a política socialista de domínio do Estado e da sociedade. Sabemos onde o governo socialista deixou o país. Recorrendo aos mesmos métodos, o actual governo não tirará o país de onde os socialistas o deixaram... É pena, porque talvez pudessem ter sido outra coisa.” Faço esta citação longa pois Rui Ramos, de forma perfeita, retrata o passado,........

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